sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os Irmãos Karamázov, de Fiódor Dostoiévski

Foto da capa Os Irmãos Karamázov.
Exclusivo do blog.
Título Original
Brátia Karamázovi
Autor:
Fiódor Dostoiévski
Origem:
Rússia
Tradução:
Natália Nunes e Oscar Mendes
Editora:
Círculo do Livro
Ano: 
1879
Este livro não pode ser lido quando você está cansado, estressado, cheio de problemas ou a procura de livro para ler “só por ler”. Tem que estar com a mente aberta, espírito elevado, com muito foco e totalmente desperto (por isto, ler antes de dormir está fora de cogitação). Se desviar a atenção por um instante, volta para o começo da página, porque você não vai entender mais nada. 
Os Irmãos Karamázov tem um ponto muito negativo: você vai lendo, lendo, lendo... Não está acontecendo nada de mais, só está explicando o caminho que ele está percorrendo... Desvia a mente para outro lugar, algo mais interessante, como o som da mosca que está rodando seu ouvido há horas... E quando volta a atenção para o livro... CARAMBA! O QUE ESTÁ ACONTECENDO? COMO ASSIM ELE MORREU? É... Eu não sei muito bem como classificar um livro assim, mas é irritante. Tive que voltar muitas vezes para entender e só quando eu terminei s seiscentas páginas (acho que é esse o total), eu pensei: “Tenho que reler quando estiver mais calma”. Ainda não fiz isso, porque a história está muito fresca na minha cabeça, mas pretendo algum dia. 
Antes de mais nada, o nome Karamázov é forjado, como está escrito na primeira folha na nota do rodapé. É a união da palavra “kara” (punição) e do verbo “mázat” (sujar, não acertar), o que simbolicamente significa “aquele que com seu comportamento desacertado provoca a própria punição”.
A história conta sobre três irmãos de mesmo pai, o devasso e avarento Fiódor Pávlovitch, mas com mães diferentes: Dmítri (o bobo brutal), filho da primeira mulher; Ivan (o louco sensato) e Alieksiéi (o santo sensual, herói “não-notável” da trama, de nome tão estranho que eu precisei consultar o livro para escrever), da segunda esposa.
Digo que Alieksiéi era sensual não pelo seu jeito, mas porque os Karamázov tinham uma grande e imutável fama de luxuriosos. E esta fama parecia ter se agregado em Fiódor e em Dmítri, pois ambos se apaixonaram pela mesma prostituta, Grúchenhka, e por ela lutaram com unhas e dentes, mesmo que Dmítri estivesse noivo de Iekaterina Ivánovna, moça jovem, rica e bonita, além de ser muito amada por Ivan. Durante a trama, por um breve momento, cheguei a acreditar que as duas mulheres (Grúchenhka e Iekaterina) estavam apaixonadas por Alieksiéi, mas não tenho certeza se foi só impressão minha ou era a intenção do autor deixar isto no ar. Bem, deu a entender que elas tinham uma quedinha por ela, mas eu não tenho certeza.
Alieksiéi, para a grande surpresa do mundo, entra na vida monástica. A partir do momento em que entra para o mosteiro, o livro torna-se... Filosófico. Uma grande questão é lançada que fica rodando na minha cabeça até hoje: “Deus criou o homem ou o homem criou Deus?”. Esta pergunta é feita repetidas vezes durante o livro, principalmente por Ivan que, depois de ver a pobre Iskaterina ser abandonada por Dmítri, não consegue conquistá-la pelo amor que ela ainda nutre pelo irmão mais velho e, assim, Ivan vai aos poucos perdendo sua sanidade e razão de viver. Durante a estadia de Aliócha (levei capítulo para entender que Aliócha e Alieksiéi eram a mesma pessoa) no mosteiro, o livro gira ao redor das questões divinas.
Porém, quando o livro vai deixando a espiritualidade e parte para as personagens em si, o tema principal passa a ser outro: a herança dos Karamázov. Dinheiro é um grande problema, principalmente para Dmítri, que parece gastar mais do que possui. Entretanto, seu pai possui uma pequena fortuna que seria por direita passada a ele quando o velho morresse.
Mas como já dito antes, Fiódor e Mítia (outro apelido que eu demorei a entender que se tratava de Dmítri) tem uma rixa por causa de Grúchenhka e... Bem, a coisa fica feia entre os dois quando se trata da “moça”. Os dois entram em guerra por ela, mas parece que Fiódor leva uma grande vantagem, já que Dmítri não tem dinheiro e morre de medo de magoar sua noiva (não sei por que, mas ele fica o tempo todo com a consciência pesada. Já fez a cagada, filho, agora termina!).
Alieksiéi ficará bem no meio de toda a confusão, tentando manter todo mundo vivo e são da cabeça, mas nem mesmo um herói “não-notável” como ele é capaz de segurar a fúria Karamázov.
Uma coisa muito interessante que eu aprendi no livro (mesmo ele não tratando abertamente do assunto) é que os homens levam o nome do pai com um “vitch” no final. Aliócha, por exemplo, chama-se Alieksiéi Fiodorovitch Karamázov.
Bem, focando-se novamente, o que eu realmente gostei neste livro é a realidade das personagens. Elas não são bonitinhas, espertinhas, perfeitinhas como sempre. Tem defeitos que não acabam mais: são loucas, brutais, impulsivas, emocionais, avarentas, depressivas, insanas... Deixam aparecer em suas faces aquele lado que as pessoas tentam esconder: se fazer de vítima, esconder dinheiro até dos familiares, cobiçar o parceiro do outro, questionar o que não deve ser questionado. São tão reais que, se me dissessem que elas realmente existiram, eu acreditaria. 

O autor, Fiódor Dostoiévski... Bem, eu nem vou me dar ao trabalho de elogiá-lo. Ele está muito acima do meu patamar, então não faz muito sentido enaltecer alguém deste nível. Só posso dizer que ele é genial! Fiquei meio confusa neste livro, porque não estou acostumada ao estilo, mas o livro é genial.
Novamente, digo: não leia se não estiver pronto, você irá se perder. Mas, caso esteja espiritualmente preparado, o livro vale muito a pena.

P.S.: só queria um espaço rápido para contar como eu consegui este livro. Foi por indicação do meu professor de literatura (40% dos livros que eu leio, é por indicação dele. 50% é da minha mãe. Os outros 10%, eu que estava a fim). Ele me disse – durante uma prova, lembro até hoje – que estava na hora de ler alguma coisa mais suculenta, mais substanciosa. Ele escreveu no meu caderno dois livros: Os Irmãos Karamázov e O Corcunda de Notre Dame (este eu ainda não li). Conversei com minha mãe sobre eles, porque é ela quem paga meus livros, e minha irmã disse que Os Irmãos Karamázov era um livro muito caro, mas que ela ouviu dizer que era muito bom. Eu, muito inteligente, juntei uns livros bobos (mas em bom estado) e fui até um sebo vender. O vendedor me ofereceu doze reais, mas eu enxerguei bem ali no montinho de livros o volume que aparece na foto acima e troquei os meus livretos por ele (e ainda fiquei com cinco reais). Está bem velhinho, amarelado e não tem nada de mais, mas eu o acho um dos mais lindos que eu tenho. Vai dizer que não?
P.S.2: você sabia que a personagem Iekaterina Ivánovna foi inspirada na amante de Dostoiévski?
P.S.3: FELIZ 2012!!!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Selinho!

http://natrilhadoslivros.blogspot.com/

Olá, leitores! Tudo bem?

Hoje eu vim falar sobre um blog muito legal também sobre livros, o “Na trilha dos livros”. Tenho que admitir que eu não conheço a dona do blog, mas ela se tornou uma amiga minha da internet – apesar de nunca termos parado para conversar rs. O nome dela é Fernanda e... Bem, o perfil dela está no blog, então não vou falar muita coisa.

O blog da Fê (olha a intimidade kkkk) me inspirou a criar o “Abrindo os livros...”. Eu já estava com muita vontade de fazer um blog sobre livros, mas estava sem muita vontade. Mas um dia eu estava procurando uma imagem no Google e encontrei a capa de um livro. Acabei clicando sem querer no link da página e encontrei o “Na trilha dos livros”. Foi por puro acaso, mas eu amei o blog e resolvi seguir. E acabei criando o meu!

Ela não fala só sobre livros, mas como também sobre filmes e músicas. Ah! E também passa umas dicas muito legais! Sem falar que o design do blog, apesar de simples, ficou fantástico. É bem limpo, bonito e agradável!

Gosto bastante das indicações que ela faz e indico para todos!

Vou falar de outros blogs que eu sigo mais tarde, mas quero dedicar este ao “Na trilha dos livros”. Espero que gostem!

Beijos e até o próximo livro!

1822, de Laurentino Gomes

Foto da capa 1822.
Exclusivo do blog.
Título Original:
1822
Autor:
Laurentino Gomes
Origem:
Brasil
Tradução:
*livro nacional*
Editora:
Nova Fronteira
Ano:
2010


Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar de sua viabilidade como nação independente e soberana. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. Era uma população pobre e carente de tudo, que vivia à margem de qualquer oportunidade em uma economia agrária e rudimentar, dominada pelo latifúndio e pelo tráfico negreiro. O medo de uma rebelião dos cativos tirava o sono da minoria branca. O analfabetismo era geral. De cada dez pessoas, só uma sabia ler e escrever. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas. Para piorar a situação, ao voltar para Portugal, no ano anterior, o rei D. João VI, havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munição para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta. As perspectivas de fracasso, portanto, pareciam bem maiores do que as de sucesso. Nesta nova obra, o escritor Laurentino Gomes mostra como o Brasil, que tinha tudo para dar errado, deu certo em 1822 por uma notável combinação de sorte, improvisação, acasos e também de sabedoria das lideranças responsáveis pela condução dos destinos do novo país, naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos. 
(texto retirado da contracapa) 


Não sei bem como comentar sobre este livro, porque, ao contrário de todos os outros que li anteriormente, este aqui não trata de personagens em especial, mas de um país em especial. 1822 tratará de como ocorreu a independência do Brasil no ano que dá título ao livro e desmistificará alguns detalhes em nossa história.
O primeiro (que eu fiquei perplexa e estou até agora) é sobre o famoso quadro de Pedro Américo, que está atualmente no Museu Paulista da USP (popularmente conhecido como Museu do Ipiranga), em que D. Pedro aparece sobre um imponente cavalo com a espada erguida aos céus, enquanto ele é rodeado pelos alvoroçados Dragões da Independência, durante o querido grito “Independência ou Morte”. Quando pensamos neste grito, a primeira imagem que vem a nossa cabeça é este quadro.
Porém, no dia em que D. Pedro decidiu separar o Brasil de Portugal, ele não estava sobre um cavalo, mas sobre uma mula. Para chegar à São Paulo, era preciso subir as serras e o melhor meio de fazer isto era sobre estes pequenos animais de carga. Depois, até onde se sabe, a primeira testemunha do “grito da independência” foi um padre e não aqueles belos cavaleiros de brancos. E por fim, naquele dia glorioso, o jovem príncipe estava com diarréia (coitada da mula...).
O quadro de Pedro Américo é suspeito de plágio do quadro do francês Jean-Louis Ernest Meissonier, Napoleão em Friendland. No quadro, aparece Napoleão bem ao centro sobre uma leve elevação, sobre um majestoso cavalo, com o braço erguido e rodeado por sua guarda montada em cavalos correndo que brandiam suas espadas. As duas obras são inegavelmente parecidas. E eu não vou colocar na postagem as duas para serem comparadas, pois no livro elas já aparecem lado a lado. E quiser vê-las, pode consultar o livro.
Focando novamente neste último, 1822 é um resumo muito bem arquitetado que não deixa lacunas na história da independência brasileira. Caracterizará cada personagem que foi crucial para a separação de Portugal, como o mulherengo e juvenil D. Pedro, o sábio e maduro José Bonifácio e a desconsolada e abandonada D. Leopoldina (fiquei com muita pena da coitada). Outros personagens como Thomas Alexander Cochrane, um escocês obsessivo que pode ser tanto vilão como herói nesta história, e D. João, que apesar de quase não aparecer muito é também muito importante, também são citados e caracterizados, mostrando que a história que nós conhecemos não foi um conto de fadas bonitinho.
E para terminar, o livro também não fala somente sobre como ocorreu a independência, mas o que houve logo depois. Contará como D. Pedro batalhou duro para manter o Brasil unido e não ocorrer o mesmo com a América Espanhola, o que houve com ele e com todos os outros personagens, mas principalmente o que houve com o Brasil, “um país que tinha tudo para dar errado” (no livro explica por que. Se você ler, achará que, hoje, o Brasil é uma maravilha). 
O autor, Laurentino Gomes, deve ter tido um trabalho árduo para escrever este livro. Foram milhares de pesquisas, livros lidos, bibliotecas visitadas, locais históricos percorridos, entrevistas feitas, resenhas, resumos, solucionar fatos que não coincidiam, encaixar histórias... Imagine tudo isso somando com o modo lindo com que ele escreve! Sim, esta foi uma dos livros mais bem escritos que eu já li. Parece apenas uma conversa entre amigos. Livro facílimo de ler, não há como se perder, porém exige certa paciência do leitor. Algumas vezes, ele retoma alguns fatos para que o leitor entenda os seguintes, o que eu acho maravilhoso: o leitor não se perde e o modo como ele aborda o que já foi dito não torna o livro muito repetitivo.
Este livro entra no “Tops”, apesar de já estar lotado rs. É muito difícil um livro não me agradar, por isso elogio a maioria e metade deste número entra nos favoritos. Mas quem ler irá gostar muito e concordará comigo.
Agradeço a um amigo que me emprestou sem ao menos eu pedir. Ele já sabia que eu iria gostar. E amei! Um dos melhores do ano.

PS: eu ainda não li 1808, falando da chegada da família real ao Brasil, apesar de ser o primeiro do Laurentino Gomes. Estou reunindo força de vontade, porque este tipo de livro tem que ser lido quando temos paciência de acompanhar fatos históricos.
PS 2: ouvi dizer que o próximo livro do autor será 1889, que falará da república. Este deve ainda mais interessante.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A menina que roubava livros, de Markus Zusak

Foto da capa A menina que roubava livros.
Excluviso do blog.
Título Original:
The Book Thief
Autor:
Markus Zusak
Origem:
Austrália
Tradução:
Vera Ribeiro
Editora:
Intrínseca
Ano:
2006


Outro dia, eu estava conversando com meu irmão sobre livros (e eu desconfio que ele me ache uma alienígena por ter metade da sua idade, mas a mesma capacidade intelectual dele kkkk é brincadeira. Ele é bem mais inteligente do que eu! Um pouquinho... kkkk) quando ele me disse que acabara de ler A menina que roubava livros. Eu já tinha lido fazia alguns anos, mas, naquele momento, a história inteira passou pela minha cabeça e eu resolvi colocá-la aqui hoje.

Liesel, uma menina de nove anos, está em um trem com sua mãe e seu irmão mais novo, viajando para Monique para ser entregue para seus novos pais, porém seu irmão teve “um intenso acesso de tosse [...] E , logo depois – nada”. Liesel dormia quando a Morte a viu pela primeira vez. A menina sonhava com o Führer, mas acordou no exato momento em que a Morte chegou para levar seu irmão. De algum modo implícito no livro, a menina sabia quem estava ao seu lado.
Depois do enterro de seu irmão em algum lugar esquecido pelo mundo, Liesel viu um dos coveiros perder um livro, O Manual do Coveiro, e aquele seria seu primeiro furto de “uma carreira brilhante”, como a própria Morte dissera.
Continuando a viagem, a mãe de Liesel entregou-a a um casal, moradores da Rua Himmel: Hans e Rosa Hubermann, o primeiro um pintor desempregado, com um coração tão bondoso que somente é comparado à rabugice de sua esposa. Aquela seria a última vez que Liesel veria a mãe biológica.
A partir daquele momento, a Rua Himmel seria o novo lar de Liesel. Lá, ela conheceria Rudy Steiner, seu melhor amigo de cabelos de limão. Companheiros de encrencas, os dois se meteriam nas piores enrascadas que duas crianças de dez anos poderiam se meter, mas também viveriam um amor invejável de duas almas.
Seria também na Rua Himmel que apareceria Max, um judeo tentando se salvar do nazismo. Seu pai e Hans eram grandes amigos de infância e, quando a guerra começou a dar os primeiros sinais de sua existência, Max procurou abrigo na casa dos Hubermann. Permaneceu escondido no porão da casa, porém contou com a compaixão e amizade de Liesel, que talvez até tenham lhe salvado de uma antiga amiga da menina: a Morte.
E uma última peça importante para Liesel era a mulher do prefeito. Uma mulher amarga, triste, que perdera o completo sentido de sua existência. A perda de seu filho levara Ilsa Hermann a um constante estado de pesar, porém, com o surgimento de Liesel, uma vida voltou dentro dela.
A Morte acompanhou Liesel por toda a sua vida, por mais que seu trabalho tenha sido dobredo com a guerra. Acompanhou o crescimento e amadurecimento da menina e como ela tornou-se bem mais hábil em roubar livros. E quando finalmente se encontraram, era quase como se já fossem amigas.
Este livro tem um jeito muito diferente de contar a história. Há sempre algumas notas da narradora no meio do texto, o que quebra a tensão e a chatice, deixando a leitura muito rápida e nada cansativa. Foi algo bem interessante, mas, como era bem mais nova e não tão mentalmente desenvolvida (rs), achei loucura.
Era nova demais para entender toda a profundidade e o pensamento da história. Mas mesmo assim, não deixei de aproveitar. Aprendi alguns valores com aquele livro e senti uma grande inveja de Liesel pelos amigos que ela fez mesmo durante um período tão triste de sua vida. 
Mas o que realmente me encantou foi a escolha da narradora. O autor, Markus Zusak, foi muito criativo com sua escolha e, em minha opinião, soube colocá-la na história sem parecer artificial ou sem estar muito humanizada. Ela era simplesmente... Ela. Gosto deste livro, quero lê-lo novamente, mas não agora: tenho vários na frente e a história está fresca demais na minha cabeça.

domingo, 11 de dezembro de 2011

O Sonho de Olympias, de Valerio Massimo Manfredi

Foto da capa O Sonho de Olympias.
Exclusivo do blog.
Título Original:
Il Figlio del Sogno
Autor:
Valerio Massimo Manfredi
Origem:
Itália
Tradução:
Mario Fondelli
Editora:
Rocco
Ano:
1998


Este livro é uma mistura de magia, cultura e história romantizada. Olympiass, mãe de Alexandre, dormia nos braços de seu marido Filipe, depois de uma noite de amor. De repente, ela acorda e vê uma cobra aproximando-se. Por algum motivo, ela não grita pelo marido e deixa a cobra subir pelo seu corpo. Depois ela sente o sêmen de seu marido se misturando com o sêmen da cobra e o líquido viscoso penetrando-a. Dias depois, ela descobre estar grávida e, nove meses mais tarde, nasce aquele que seria o maior rei dos macedônicos: Alexandre. 

O tempo se passa e o livro foca em como Alexandre foi educado e quem eram seus amigos. Mostra como ele conheceu Heféstion, que, segundo a lenda, tornou-se seu amante. Já vou estragar a graça: não tem nada disso no livro. Mostra também como ele ganhou seu poderoso cavalo Bucéfalo (nome lindo) e seu cão fiel e não tão conhecido Péritas (outro nome lindo). Mostra também a educação que recebeu do famoso Aristóteles, que se mostra um velhinho esperto e sentimental, e não o filósofo que falava frases profundas o tempo todo como eu imaginava. Durante toda esta parte em que Alexandre é treinado para ser rei, achei algo cansativo e entediante. Porém, quando Olympias aparece em cena, a coisa volta a ficar interessante. 
Diferente de antigamente, Olympias nutre agora um amor irado pelo... Quer dizer, contra seu marido, o rei Filipe. Eu não entendi bem o que aconteceu neste meio tempo para ela odiá-lo tanto, talvez fosse as várias amantes com quem Filipe se casou. Mas quando Olympias reaparece com toda a sua nova insanidade cega, ela tenta virar Alexandre contra Filipe. E é neste ponto que a história pega fogo, quando Olympias chama a atenção de Alexandre para a nova amante de seu pai, que está grávida. Olympias diz a seu filho que Filipe pode, se quiser, jogar Olympias no “olho da rua” e tornar esta nova e jovem mulher sua rainha e, consequentemente, Alexandre e sua irmã Cleópatra serão expulsos também. Alexandre perderia então o direito ao trono macedônico. 
E finalmente a história deixa de lado aquela chatice entediante de antes e começa a ficar mais intrigante quando Alexandre mostra como ele se tornou um rei famoso: usando toda a sua teimosia e força. Afinal, ele mostra o seu lado impetuoso e feroz que é tão conhecido, tomando uma atitude que pode torná-lo inimigo da coroa. 
Mas, como bem sabemos, ele tornar-se-á rei. Não vou contar como e nem o percurso que o leva até o poder, porque esta é a parte boa do livro. Mas qualquer um com um bom conhecimento de história (ou assistindo a filmes bobos por ai), sabe que o pai de Alexandre foi assassinado sabe-Deus-por-quem. Quando o rei é morto, é Aristóteles o encarregado de descobrir quem foi o autor enquanto Alexandre, já o novo rei, decidiu conquistar o mundo. 
Ele e todo o seu exército arte para conquistar terras nunca antes vistas e descobrir mistérios que rodam sua cabeça. Ele sabe que conquistará vitórias, derrotas, aliados, inimigos, verdades, ferimentos, ódio, respeito e fama quando sobe na proa de seu navio, mas é o sede por novas aventuras e terras que o leva a partir e se tornar um dos maiores reis que a história já viu: Alexandre, o Grande. 
Bem, eu quase contei a história inteira, deixando buracos para o leitor descobrir o que acorre no livro, mas foi principalmente porque não gostei muito deste livro (eu disse que falaria sobre um livro que eu não gostei). A parte da educação de Alexandre é muito chata, não acontece nada de mais. Fica apenas no: “oi como vai?”. Só melhora com os conflitos entre ele e seu pai. Mas quem realmente salva foi Olympiass com sua loucura. Em uma hora diz que o culpado pelo casamento conturbado é Filipe, em outra, ela se recusa a ficar no mesmo cômodo que ele. Eu não entendo esta mulher, mas gosto do jeito louco dela mesmo assim. 
O autor do livro, Valeiro Massimo Manfredi, fez uma ótima escolha quanto à história e adorei o modo como ele contou a história. Romance, em minha opinião, é muito mais interessante do que um livro não-ficção. Não é tão cansativo e as informações não acumulam, simplesmente acontecem. Mas em algum ponto ele pecou muito e a história ficou ruim. Dos três livros, este é o mais chato, porém os outros dois são praticamente iguais: contam as mesmas coisas. 
Bem, vale a pena ler porque é uma literatura italiana, o que não é comum e pode-se notar uma leve diferença na narração. E também pela história, o que é muito legal. Mas já aviso que em uma parte, dá vontade parar: não pare! A história melhora depois.

sábado, 10 de dezembro de 2011

As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis

Foto da capa As Crônicas de Nárnia.
Exclusico do blog.
Título Original:
The Complete Chronicles of Narnia
Autor:
C. S. Lewis
Origem:
Inglaterra
Tradução:
Paulo Mendes Campos e Silêda Steuernagel
Editora:
Martins Fontes
Ano:
1950


O livro que aparece na foto é volume único, reunindo os sete livros que compõe As Crônicas de Nárnia. Por outro lado, eu nunca vi os livros sendo vendidos separadamente, afinal, são livros com não mais do que cem páginas. Então, apesar de ser um “tijolo” de tão grosso, é um livro muito rápido, com uma leitura muito fácil e prática. 

O primeiro livro chama-se O Sobrinho do Mago e contará como Nárnia foi criada. Os protagonistas são Digory (sim, é o mesmo velhinho que aparece no filme, porém ele era uma criança quando foi à Nárnia pela primeira vez), Poly (não, não é a governanta, apesar de ter achado isso da primeira vez), o tio de Digory chamado de tio André (um beberrão estúpido e tonto), Aslam (claro, foi ele quem criou Nárnia. Isso chega a ser muito óbvio) e a Feiticeira Branca (pois é, ela estava lá). Este primeiro volume pareceu ser mais fantasioso que os outros, e um pouco confuso, porém é muito curioso por mostrar como tudo começou e mostra como o guarda-roupa (a passagem para Nárnia) foi criado. Mas então você me pergunta: se Aslam criou Nárnia, por que ele criou a Feiticeira Branca? É no primeiro livro que está a resposta e eu não vou responder, só para você ler. 
O segundo livro chama-se O Leão, a Feiticeira e o guarda-roupa, mas eles não aparecem necessariamente nesta ordem. Os protagonistas são Pedro (o irmão mais velho, o líder, o “sensato”), Susana (a segunda irmã, a bonita, cuidadosa), Edmundo (o terceiro irmão, o infeliz, o insatisfeito) e Lúcia (a última irmã, a esperta, a curiosa). Lúcia é uma homenagem que C. S. Lewis faz para sua afilhada Lucy e isto é possível ler no começo deste livro, em que ele deixa uma bonita mensagem para ela. Os quatro estão fugindo da guerra que está arrasando Londres e viajando para o interior do país para morar com um professor misterioso. Não que eles tenham algum relacionamento, pois o professor é apenas um voluntário para receber os meninos e protegê-los enquanto a guerra está sobre a Inglaterra. Os quatro estão passam a morar temporariamente na mansão, grande e bonita, além de curiosamente mágica. Um dia, entretanto, esta mágica aparece por simples acaso: Lúcia entra em um guarda-roupa solitário e, inexplicavelmente, acaba entrando em uma floresta. É nesta floresta que ela conhece o Mr. Tumnus, um sátiro (ou fauno), que a leva para tomar chá. Na simples casinha da criatura fantástica, ela descobre que está em Nárnia, um mágico país que é dominado pela cruel Feiticeira Branca e que esta última está atrás de quatro humanos que, segundo uma antiga profecia, iriam livrar Nárnia de sua tirania. Os quatro irmãos então partem para Nárnia para ajudá-la a ser livre e feliz novamente, porém traições e perigos os esperam, assim como amigos leais e seres incríveis que o esperam há anos para lutarem ao seu lado. 
O terceiro livro chama-se O Cavalo e o Menino e tem como protagonista um menino órfão chamado Shasta, tão sonhador quanto ingênuo, e um cavalo metido chamado Bri, que se sente um grande guerreiro. A história se passa quando Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia ainda são reis em Nárnia (já adultos) e desconhecem completamente Shasta, que sofre nas mãos do “pai” adotivo. Um dia, chega à casa de Shasta um cavaleiro e um cavalo. Sozinho com o cavalo, Shasta descobre que este último sabe falar e pede a Shasta para libertá-lo. Juntos, os dois fogem e vão atrás do verdadeiro pai de Shasta. Durante sua jornada, eles conhecem vários amigos, várias verdades e várias mentiras. Acabam conhecendo os quatro reis de Nárnia e vários outros, além do Príncipe Corin, estranhamente parecido com Shasta. Será que ambos têm uma relação? 
O quarto livro chama-se O Príncipe Caspian e os protagonistas são nossos já conhecidos Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, porém agora adicionando o (belo) príncipe Caspian dos telmarino. Os quatro antigos reis estavam em nosso mundo quando final e misteriosamente retornam para Nárnia. Eles conhecem Trumpkin, um anão mal-humorado que diz a eles que se passaram mil e duzentos anos depois que eles desapareceram de Nárnia e agora este belo país estava dominado pelos telmarinos. Os seres fantásticos se esconderam, as árvores se recolheram e a magia em Nárnia pareceu se esvair quando Aslam também desapareceu. Na casa do anão, eles conhecem Caspian, que fora perseguido pelo tio que ocupara o trono dos telmarinos, sendo que o rei legítimo era Caspian. Para salvar Nárnia dos telmarinos e salvar até mesmo estes últimos de seu tirano, os quatro irmãos irão mostrar toda a sua coragem, inteligência e amor que os levaram a serem os melhores reis que Nárnia já teve. Um detalhe do livro: ao contrário do filme, Caspian e Susana nunca tiveram uma relação de amor. Na verdade eles se ignoravam por completo e, para ser bem sincera, Susana se torna uma garota insuportável neste livro. 
O quinto livro se chama As viagens do Peregrino da Alvorada. Desta vez, somente Edmundo e Lúcia voltam para Nárnia, pois Pedro e Susana no último livro recebem o comunicado de Aslam que eles não poderão voltar. Porém outro humano irá acompanhar os dois irmãos: o primo irritante deles, Eustáquio. Os três estavam em um quarto quando um estranho quadro na parede começa a se mover. O quarto então pé inundado e, quando os três conseguem nadar até a superfície, descobrem que estão em alto mar e um navio narniano os resgata. Não por coincidência, o capitão é Caspian, que está atrás dos sete amigos desaparecidos de seu pai. Sem saberem como voltar, os três ingressam na aventura. Nesta nova viagem, agora de aparência diferente por se tratar do mar, Edmundo, Lúcia e Eustáquio reverão antigos amigos e farão novos, além de terem algumas recaídas quando se trata do poder e dos tronos. Eustáquio aprenderá a ser uma pessoa melhor depois de grandes encrencas em que sua mente “fétida” o mete e verá que seus primos não são tão chatos quanto ele pensava. Este livro eu achei um pouco mais filosófico que os anteriores, não tenho certeza o porquê, mas foi um pouco mais “para-pensar”. 
O sexto livro chama-se A Cadeira de Prata e dos personagens anteriores, somente Eustáquio participa com uma amiga da escola chamada Jill Pole. Este foi o livro mais chato! Para você ter uma noção, eu nem lembro do que ele fala! Lembro que Eustáquio e Jill Pole acabaram chegando em Nárnia e encontraram Aslan. E só. A partir daí, não lembro o que fala. Desculpem... 
O sétimo e último livro chama-se A Última Batalha. O rei de Nárnia agora é Tirian e seu fiel companheiro é o unicórnio Precioso. É neste livro que todos voltarão: Digory, Poly, Pedro, Edmundo, Lúcia, Eustáquio e Jill. Susana não retorna, pois já não acredita mais que Nárnia existe (tonta! Sempre tem uma nos livros...). Os sete amigos de Nárnia como o grupo é conhecido ajudará Tristan a salvar Nárnia, pois ela está ameaçada por um macaco que se faz passar por Aslam com uma pele de leão. O eu aconteceu com Nárnia é contada neste livro e chega até a ser triste, mas bem pensado! 
Os sete livros de C. S. Lewis são maravilhosamente fantásticos, porém, pela primeira vez na minha vida, direi que os filmes são melhores que os livros. Estes últimos são muito velozes, são objetivos, não fazem suspense, não tem detalhes, não tem toda aquela descrição longa para o leitor ficar imaginando e sonhando... E isto, em minha opinião, é sempre um ponto desvantajoso para o autor. Ser muito objetivo não dá tempo para o leitor pensar no assunto e, quando ele dá por si, o livro já acabou. Neste ponto, C. S. Lewis falhou.
 Porém, em relação à história, o autor foi magnânimo (gostou da palavra?)! Não sei o que tinha na água dele, mas seja lá o que for, levou Lewis a outro mundo diversas vezes. Invejei muito a afilhada dele pelos livros que ela ganhou e pela personagem que ela representa, porque, apesar de ser um tanto infantil e ingênua, Lúcia tem a determinação que muitas mulheres gostariam. Não sei de onde os autores desta geração tiram tanta criatividade para criar estes mundos e estas histórias (mas que eu gostaria de saber, porque sou aspirante a ser escritora. Brincadeira! Nunca chegarei aos pés de Lewis!).

sábado, 3 de dezembro de 2011

Ponto de Impacto, de Dan Brown

Foto da capa Ponto de Impacto.
Exclusivo do blog.
Título Original:
Deception Point
Autor:
Dan Brown
Origem:
EUA
Tradução:
Carlos Irineu da Costa
Editora:
Sextante
Ano:
2001
Quando um novo satélite da NASA encontra um estranho objeto escondido nas profundezas do Ártico, a agência espacial aproveita o impacto da sua descoberta para contornar uma grave crise financeira e de credibilidade. 

Com o objetivo de verificar a autenticidade da descoberta, a Casa Branca envia a analista de inteligência Rachel Sexton para a desolada geleira Mune. Acompanhada por uma equipe de especialistas, incluindo o carismático pesquisador Michael Tolland, a revelação acarreta sérias implicações para a política espacial norte-americana Rachel se depara com indícios de uma fraude científica que ameaça abalar o planeta. 
Antes que Rachel possa falar com o presidente dos Estados Unidos sobre suas suspeitas, ela e Michael são perseguidos por assassinos profissionais controlados por uma pessoa que é capaz de tudo para encobrir a verdade. Em uma fuga desesperada para salvar suas vidas, a única chance de sobrevivência para Rachel e Michael é desvendar a identidade de quem se esconde por trás de uma conspiração sem precedentes. 
Com fascinantes informações sobre a NASA, a comunidade de inteligência e os bastidores da política americana, sem falar na polêmica discussão sobre a possibilidade de vida extraterrestre, Ponto de Impacto revela o amadurecimento de Dan Brown como escritor reunindo todas as qualidades que o transformariam em um fenômeno mundial com o livro seguinte, O Código Da Vinci. 

(texto retirado da contracapa)


O Senador Sexton é um candidato à presidência dos Estados Unidos, porém não consegue enxergar muitas chances em alcançar seu sonho tendo como rival o atual presidente que pretende se reeleger. Estava quase perdendo as esperanças de entrar na Casa Branca quando sua secretária Gabrielle Ashe aparece com uma luz: os grandes investimentos do presidente na NASA e os minúsculos retornos delas. Sem pestanejar, Sexton começa a atacar a NASA em sua campanha, mostrando aos eleitores que o seu dinheiro está indo literalmente para o espaço. Sexton começa a subir rapidamente nas pesquisas, mas ainda há um ponto que está o atrapalhado: sua filha, Rachel, trabalha no NRO, um órgão do governo que continha “um arsenal impressionante de tecnologias de ponta para espionagem”. Em outras palavras, sua filha estava trabalhando para o inimigo. 

Porém, não são apenas suas posições que criam conflitos entre pai e filha. Sexton sempre foi um conquistador, traindo sua esposa na “cara-dura”, e quando esta última morreu, a relação entre Rachel e seu pai só azedou. 
As coisas parecem estar correndo muito bem quando Rachel é convocada de súbito para se apresentar ao seu chefe, William Pickering. Ele então diz a ela que o presidente em pessoa pedira para encontrá-la e, como o pai que era para a jovem, Pickering admitiu que não estava gostando da história. Rachel ficou muito intrigada e aceitou. Quando se encontrou com Zachary Herney (o presidente), este lhe contou que a NASA acabara de fazer uma grande descoberta e que ele gostaria que Rachel fosse até o local da descoberta. 
Rachel então acaba viajando até o Ártico para ver o que seria a descoberta da História: um meteorito extraterrestre que continha fósseis em seu interior. Era uma prova de que havia vida fora da Terra e que cada centavo gasto na NASA valia a pena. 
Ela descobre também que o presidente não convocara somente a ela para esta descoberta, mas também outros quatro civis que garantiriam que o meteorito é autentico. O primeiro é Michael Tolland, um famoso oceanógrafo que tinha um programa de televisão e fora convocado para fazer uma série de reportagem explicando tudo sobre meteoros e fósseis que fosse de fácil entendimento para o povo leigo. Um homem carismático e bonito, logo de inicio “rola” um clima entre ele e Rachel (isto é muito óbvio. Bastava ler a contracapa para chegar à esta conclusão). O segundo civil é Corky Marlinson, astrofísico, com sua inteligência misturando-se com a infantilidade, mas ainda assim um amor de pessoa. O terceiro é Wailee Ming, chefe de Paleontologia da Universidade da Califórnia, um homem vaidoso e um tanto estúpido. E a última é Norah Mangor, glaciologista (muito conhecido esta profissão não é? O Word nem reconheceu a palavra. Brincadeira!), uma mulher severa, tão delicada quando uma britadeira, que morre de amores por Michael. 
Todos observavam a equipe da NASA retirar o meteorito que estava há muitos anos sob o gelo. Porém, quando ninguém olhava, eles acabaram descobrindo um detalhe dentro da água que denunciaria a maior falcatrua da história da NASA. 
Entretanto, quem quer que tivesse elaborado a fraude, pensou muito bem nas probabilidades de alguém descobrir a verdade e contratou uma equipe profissional de “eliminadores” conhecida como Delta. Assustadores, calculista e insensíveis, são os três homens Deltas que irão atrás da equipe de civis que estava prestes a acabar com os planos de levantar a moral NASA e do presidente. 
Antes de qualquer coisa, quero dizer que foi Michael que ergueu... Melhor dizendo, reergueu minha vontade de fazer oceanografia na faculdade. Se e pelo menos for tão esperta quanto ele... E eu também gostaria muito de encontrar um Michael Tolland na faculdade, estarei feita da vida (brincadeira!). 
Nos livros de Dan Brown, o único defeito são as descrições dos locais e dos órgãos do governo. Acho muito cansativo e bem que ele poderia encurtar um pouco as informações. É muito “educativo”, porém em determinado momento, é uma informação inútil. 
Mas de resto, a história é incrível. Muitas emoções! Um pouco fantasioso em alguns momentos e um pouco confuso em outros, mas é muito emocionante. Por enquanto, só li três livros deste autor e Ponto de Impacto foi o melhor. Gostei principalmente porque envolve muito o mar (amo *-*) e o romance que envolve Rachel e Michael é muito lindo! Peguei um profundo ódio contra o pai dela, um insensível corrupto e sem consideração nenhuma com os outros. Encantei-me com Corky, com seu jeito engraçado e envolvente, era um amigo que precisamos nas horas ruins. E amei o Michael, me apaixonei por ele perdidamente (eu sei que é da Rachel, mas homem casado atrai mais. Kkkkk. É brincadeira! De novo...). Ótimo este livro, gosto do Dan Brown só por causa deste volume.


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