domingo, 22 de julho de 2012

O Hobbit, de J.R.R.Tolkien

Título Original:
The Hobbit
Autor(a):
J.R.R. Tolkien
Origem:
Grã-Bretanha
Tradução:
Lenita Maria Rimoli Esteves
Editora:
WMF Martins Fontes
Ano:
1937



A Colina abrigava um clã de hobbits muito respeitado e rico: os Bolseiros, que nunca tiveram uma aventura sequer. Já do outro lado do rio Água, aos pés da Colina, morava os Tûk que, apesar de serem incomparavelmente mais ricos que os Bolseiros, não eram tão respeitáveis, já que alguns de seus membros aventuravam-se pelo mundo (inaceitável).
Esta duas famílias unir-se-ão através de Bungo Bolseiro e Beladona Tûk, que terão um único filho, Bilbo. Aparentemente, este último é uma cópia idêntica de seu pai – no jeito de ser e agir – até ver-se metido em uma incrível aventura graças à Gandalf. “Gandalf! Se vocês tivessem ouvido apenas um quarto do que eu ouvi a respeito dele, e eu ouvi só um pouco de tudo o que existe para ouvir, estariam preparados para qualquer tipo de história surpreendente. Histórias e aventuras brotavam por todo lado, aonde quer que ele fosse, da maneira mais extraordinária.” Só por este trecho do livro (pág. 3) já podemos ver que a pacata vida do Sr. Bolseiro vai mudar completamente e, apesar de perder o respeito de seus vizinhos, Bilbo ganhara algo que será de suma importância para sua vida.
Bilbo descansava na frente de sua toca quando subitamente surge Gandalf e, graças à um “bom dia” sincero, Bilbo Bolseiro meteu-se na aventura do mago. No dia seguinte à visita de Gandalf, “uma hora antes do chá”, bate à porta de Bilbo um anão. Obviamente que Bilbo fica chocado com o aparecimento, afinal ele não era esperado. Mas enquanto pensava a respeito, eis que bate à sua porta mais um anão... E depois outro... E depois outro... Até que finalmente Bilbo vê que terá a companhia de catorze anões para o chá. E Gandalf, que resolveu aparecer com a última leva de pequenos homens que surgiu na toca do Sr. Bolseiro.
Depois de todos tomarem chá ou cerveja e comerem os bolos do Sr. Bolseiro, revelou-se a natureza da aventura: há muito tempo atrás, os anões moravam na Montanha, um lugar tranquilo e muito, muito rico. E talvez por ser muito poderoso, o local atraiu o dragão Smaug e, como todos sabem, os dragões são seres ambiciosos e avarentos. Smaug expulsou todos os anões e pilhou a Montanha, transformando-a em seu covil. Agora, Thorin, à quem a Montanha e suas riquezas pertenciam por direito, está determinado a matar o dragão e recuperar sua fortuna.
Mas para isso, os anões precisam de um ladrão e para este posto foi escalado nosso caríssimo Sr. Bolseiro, desesperando-o ao extremo: o que um pacato hobbit pode saber sobre ladrões e aventuras?
Porém, não há como voltar atrás: Bilbo parte com os anões e Gandalf para além do que ele julgava ser capaz de ir. O que Bilbo não sabe é que seu lado Tûk fica mais presente do que seu lado Bolseiro, livrando-o de grandes encrencas e ganhando o respeito dos anões (que inicialmente não colocavam muita fé em Bilbo). Além do que, Bilbo encontrará em sua jornada um pequeno objeto aparentemente insignificante que o ajudará e muito a “lutar” contra o cruel Smaug...
Eu sou bem suspeita para elogiar J.R.R. Tolkien, para mim é tudo maravilhoso... E surreal. Gostaria de saber o que havia na água que Tolkien tomava! Na água dele, do C.S. Lewis, do George R.R. Martin, da J.K. Rowling... Não entendo como uma mente seja capaz de imaginar tudo o que eles conseguiram criar! E como aspirante à escritora, tenho que admitir minha eterna inveja por todos estes escritores, em especial Tolkien que é o mais aclamado (e venerado). O que me dói é saber que ele já nos deixou e agora escreve história para São Pedro (ok, esta piada foi horrível)... Temos agora que nos contentar com os livros e rascunhos que ele nos deixou e os filmes que foram baseados em sua obra.
E aproveitando que estamos falando deste livro, aproveito para lembrar à todos que temos um encontro marcado no cinema em dezembro, data da estreia do filme “O Hobbit”. Será que Gandalf será representado novamente por Ian McKellen (que fez o mesmo papel na trilogia “O Senhor dos Anéis”)? Acredito que sim, não consigo ver alguém diferente como Gandalf...

terça-feira, 17 de julho de 2012

Selinho, selinho!

Olá, meus queridos leitores!

Parece que o "Abrindo os livros..." está agradando: ganhei um selinho do blog super lindo e fofo Estante de Livros da Marie - Vampi !!! Estou sempre dando uma olhadinha no blog e adoro o que ela publica (ainda mais alguns trechos de Jogos Vorazes, que eu pretendo ler muito em breve).

Olhe aqui que fofo:


Há algumas regras que devem ser seguidas:

1. LINKAR O BLOG DE QUEM VOCÊ GANHOU

2. DIVULGAR ESTE SELINHO
É o que estou fazendo, né? hahahahahahaha

3. COLOCAR O SELO NO BLOG
Ok!

4. ESCOLHER DEZ BLOGS PARA PRESENTEAR
Apaixonada por Papel
Coisas de Meninas
Leitora It
Leitura com Cappuccino
Lost Girly Girl
Loucosss por LIVROS e FILMES
Manuscrito de Cabeceira
Na trilha dos livros
O Clube da Meia-Noite
Um Bestseller pra Chamar de Meu

Espero que todos gostem!!

xoxo

Bibi

domingo, 15 de julho de 2012

Orgulho e Preconceito, de Jane Austen


Capa "Orgulho e Preconceito"
Título Original:
Pride and Prejudice
Autor(a):
Jane Austen
Origem:
Grã-Bretanha
Tradução:
Clina Portocarrero
Editora:
L&PM
Ano:
1813
“É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro em posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa.”
É com essas palavras que Jane Austen inicia Orgulho e preconceito, conduzindo o leitor diretamente ao lar dos Bennet, família com não menos que cinco noivas em potencial: Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia. Quando o sr. Bingley e o sr. Darcy, dois jovens distintos, chegam a Hert­fordshire, todas ficam em alerta: eles são solteiros, bonitos e, claro, donos de uma boa fortuna. O que poderia ser uma típica história de amor é, nas mãos de uma das escritoras de língua inglesa mais difundidas pelo mundo, um espetáculo de grandes personagens e diálogos sagazes, com um timing perfeito para a ironia.
Jane Austen desafiou as convenções sociais ao criticá-las pelas entrelinhas, pontuando seus livros com toques de humor que só uma observadora perspicaz e uma brilhante escritora poderia unir. Suas histórias, passadas na Inglaterra da virada do século XVIII para o XIX, falam para os leitores de todas as épocas. Segundo o crítico Harold Bloom, os livros de Jane Austen passarão para a posteridade juntamente com os clássicos de William Shakespea­re e de Charles Dickens.
(texto retirado da contracapa)

A casa dos Bennet está em grave alvoroço: através da boa e velha fofoca, sabe-se que Netherfield Park, uma belíssima mansão, foi alugada por um distinto rapaz solteiro... E rico afinal, ele alugou uma mansão. As cinco filhas do Sr. Bennet veem na chegada do rapaz a oportunidade de casar-se com o homem ideal, por isso, precisam usar todos os seus dotes atrativos femininos para conquistar um pedido de casamento.
As cinco moças são Jane – a irmã mais velha, a mais bonita, um doce de pessoa, que nunca vê defeitos nas pessoas o que faz dela uma sonsa -, Mary – a terceira irmã, uma menina empenhada e sedenta por aprender mas que não consegue adquirir habilidades em nada -, Kitty – a quarta irmã, alegre e inocente influenciável -, Lydia – a mais nova, amante de festas e muito espontânea espontânea até demais, chegando quase à petulância - e a nossa protagonista Elizabeth – a segunda irmã, inteligente, feminista, audaciosa e que julga os outros antes mesmo de conhecê-los.
As cinco, junto com sua mãe – um exemplo da mulher da sociedade fofoqueira, limitada, que só quer ver as filhas casadas e nada além - e seu pai, vão a um baile a convite da família Lucas, grande amigos dos Bennet (tanto que a melhor amiga de Elizabeth é Charlotte Lucas), onde também foi convidado o recém-chegado rapaz distinto, o Sr. Blingley. Ele vem acompanhado de suas irmãs, de seu cunhado e de seu melhor amigo, o Sr. Darcy. Durante o baile, Elizabeth analisará os três intrusos e tirará suas conclusões: o Sr. Bingley é um rapaz muito educado e alegre, educado e gentil. A Srta. Bingley é uma bela jovem altiva e elegante, assim como sua irmã casada, a Sra. Hurst. O marido desta última não tinha nada em especial, um cavaleiro bem comum, o contrário do belíssimo Sr. Darcy, de traços nobres e mais rico que seu amigo. Obviamente que um cavaleiro tão qualificado quanto esse imediatamente chamou a atenção de toda a cidade. Porém, durante o baile, Sr. Darcy mostra-se tão orgulhoso e arrogante que conquista a antipatia de todos. 
Este baile será o marco para desenrolar de toda a história. Jane e Sr. Bingley parecem se apaixonar um pelo outro e Elizabeth e Sr. Darcy parecem se desprezar intensamente. Porém, com a chegada de oficiais à cidade e mais especificamente à chegada de Sr. Wickham, Elizabeth terá conhecimento de outro lado do Sr. Darcy, pior do que ela pensava, que só agravará sua aversão pelo homem. Entretanto, como o próprio nome do livro descreve, esta será uma relação de Orgulho e Preconceito: será que Elizabeth não está tirando conclusões precitadas do Sr. Darcy? E este último não está colocando seu orgulho aristocrata acima de seus sentimentos? 
Para quem já leu este maravilhoso livro Jane Austen, entendeu por que coloquei tantas frases sublinhadas. Esta história critica a sociedade de sua época nas entrelinhas, como se sua opinião estivesse escrita, porém riscada para que ninguém entendesse. A história de amor e ódio entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy é como uma cortina sobre o palco: esconde o que tem por trás. Talvez este seja um dos fatores que imortalizou “Orgulho e Preconceito” e que levou este livro aos meus tops. Mas também não podemos deixar de falar sobre o romance, tão célebre! Diferente dos clichês melosos, a história envolve mais do que apenas amor: envolve o ódio, o desprezo, o orgulho e as consequências de um amor que não será tão bem aceito pelos outros. Mas, claro tudo isso sempre com humor, ironia e críticas subentendidas sempre bem descritos e detalhados... 
Agora, garotas, convenhamos: quem não gostaria de encontrar um Sr. Darcy? *-* 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J.K.Rowling

Capa "Harry Potter e a Pedra Filosofal"

Título Original:
Harry Potter and the Philosopher's Stone
Autor(a):
J.R. Rowling
Origem:
Grã-Bretanha
Tradução:
Lia Wyler
Editora:
Rocco
Ano:
1997


Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol e enfrenta, num duelo, o cruel Lord Voldemort.
Com inteligência e criatividade, J. K. Rowling criou um clássico de nossos tempos. Uma obra que reúne fantasia e suspense num universo original atraente para crianças, adolescentes e adultos.

Enfim, férias! Depois de um longo e rigoroso semestre, afinal chegou o meu merecido descanso. E convenhamos: parecia que nunca mais acabariam as aulas... Principalmente depois do fiasco que foi a semana cultural da minha sala (semana cultural é a razão da existência das salas do ensino médio da minha escola: são uma série de atividades teatrais e apresentações que as classes devem preparar para mostrar aos professores que darão notas e a classe vencedora ganha... Bem, não ganha um prêmio, mas a graça está em avacalhar com os perdedores. Infelizmente, minha classe perdeu... Mesmo eu não ficando muito surpresa, diga-se de passagem, mas fiquei chateada. Agora é aguentar a classe vencedora tirando uma da nossa cara). Foi um período realmente estressante, tanto que eu nem consegui publicar no blog... Mas agora prometo voltar com força (kkkkk).
E falando em escola, que tal comentarmos hoje sobre a escola mais famosa e especial que existe na literatura fantástica? Sim, meus caros, Hogwarts, a escola de magia e bruxaria. E assumam: todos sonham com o dia em que uma coruja pouse em sua janela trazendo a carta de convocação (rsss). Se eu entrasse nesta escola, me recusaria a sair de férias.
Hogwarts será o verdadeiro lar de Harry Potter, um menino magrelo de óculos aparentemente comum e sem graça que na verdade é a esperança de todo mundo bruxo para livrar-se de um grande vilão, Lord Voldemort. Este último matou os pais de Harry graças a uma profecia - que somente será esclarecida nos próximos livros – e o menino passa a morar com seus irritantes tios sem saber que na verdade é um bruxo...
... até que, com 11 anos de idade, coisas estranhas começam a acontecer com Harry. Mas o que realmente vai virar sua vida de cabeça para baixo são corujas que carregam cartas. Sim! “Corujas-carteiras”! As aves tentam por sucessivas e fracassadas vezes entrega cartas ao Harry, mas seu tio impede que isto aconteça, mudando a família para um local bem afastado do resto da civilização. O que eles não esperavam, entretanto, seria o aparecimento de uma adorável criatura, Hagrid, um homem tão grande quanto sua bondade (apesar de colocar um rabo de porco no primo de Harry, muito merecidamente). Hagrid explica a Harry que o menino é um famoso bruxo que é convocado a entrar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
No caminho para se preparar para seu ingresso na escola, Hagrid explicará muitas coisas para Harry, entre elas sobre seus pais e sobre o mundo bruxo, e como presente de aniversário, Hagrid lhe dá uma coruja que se tornará sua companheira pelos anos que se seguirão, Edwiges.
Mas muitas coisas são misteriosas ainda para Harry, como o misterioso objeto que Hagrid pega em um vazio cofre do banco... O que Harry não sabe é que este objeto tornará seu primeiro ano na escola muito turbulento e anormal... Como se uma escola de bruxos já não fosse o suficiente. Neste ano, Harry conhecerá seus melhores amigos que o acompanharão por toda a sua vida: Ronald Weasley, ou somente Rony, seu amigo fiel e companheiro para todas as horas – menos quando aparecem aranhas, que são seu pesadelo – e Hermione Granger, inteligente sem igual, mas muito prepotente. Juntos, os três prometem mudar Hogwarts e todos que vivem nela... E a vida de seus leitores... 
Para qualquer um que leu Harry Potter e a pedra filosofal, primeiro volume da saga, mesmo que não tenha gostado (o que eu acho um pouco difícil), sua vida sofreu uma drástica mudança. Desconfio que muita gente já pegou algum graveto escondida da sociedade e disseram algum feitiço (eu pessoalmente adoro lançar um Avada Kedavra de vez em quando). A verdade é que J.K. Rowling foi brilhante em sua criação! Apesar do livro não entrar para os meus tops (porque faltou algo na história para me envolver totalmente), os livros são admiráveis. Já ouvi muitas criticas negativas por ai a respeito da história, mas todos devem concordar que a escritora merece um pouco de respeito pela sua criatividade e por sua obra ter atingido tantos pessoas pelo mundo inteiro com esta magnitude. Aplausos para J.K. Rowling!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ops!

Olá, meus caros leitores! Eu não me esqueci de vocês! Infelizmente está um pouco difícil voltar a escrever postagens... Mas agora que estou de férias, prometo voltar com o tempo... Aguardem.

Bibi
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