The Hobbit
Autor(a):
J.R.R. Tolkien
Origem:
Grã-Bretanha
Grã-Bretanha
Tradução:
Lenita Maria Rimoli Esteves
Lenita Maria Rimoli Esteves
Editora:
WMF Martins Fontes
WMF Martins Fontes
Ano:
1937
A Colina abrigava um clã de hobbits muito respeitado e rico:
os Bolseiros, que nunca tiveram uma aventura sequer. Já do outro lado do rio Água,
aos pés da Colina, morava os Tûk que, apesar de serem incomparavelmente mais
ricos que os Bolseiros, não eram tão respeitáveis, já que alguns de seus
membros aventuravam-se pelo mundo (inaceitável).
Esta duas famílias unir-se-ão através de Bungo Bolseiro e Beladona
Tûk, que terão um único filho, Bilbo. Aparentemente, este último é uma cópia
idêntica de seu pai – no jeito de ser e agir – até ver-se metido em uma incrível
aventura graças à Gandalf. “Gandalf! Se vocês tivessem ouvido apenas um quarto
do que eu ouvi a respeito dele, e eu ouvi só um pouco de tudo o que existe para
ouvir, estariam preparados para qualquer tipo de história surpreendente.
Histórias e aventuras brotavam por todo lado, aonde quer que ele fosse, da
maneira mais extraordinária.” Só por este trecho do livro (pág. 3) já podemos
ver que a pacata vida do Sr. Bolseiro vai mudar completamente e, apesar de
perder o respeito de seus vizinhos, Bilbo ganhara algo que será de suma
importância para sua vida.
Bilbo descansava na frente de sua toca quando subitamente
surge Gandalf e, graças à um “bom dia” sincero, Bilbo Bolseiro meteu-se na
aventura do mago. No dia seguinte à visita de Gandalf, “uma hora antes do chá”,
bate à porta de Bilbo um anão. Obviamente que Bilbo fica chocado com o aparecimento,
afinal ele não era esperado. Mas enquanto pensava a respeito, eis que bate à
sua porta mais um anão... E depois outro... E depois outro... Até que finalmente
Bilbo vê que terá a companhia de catorze anões para o chá. E Gandalf, que
resolveu aparecer com a última leva de pequenos homens que surgiu na toca do
Sr. Bolseiro.
Depois de todos tomarem chá ou cerveja e comerem os bolos do
Sr. Bolseiro, revelou-se a natureza da aventura: há muito tempo atrás, os anões
moravam na Montanha, um lugar tranquilo e muito, muito rico. E talvez por ser
muito poderoso, o local atraiu o dragão Smaug e, como todos sabem, os dragões
são seres ambiciosos e avarentos. Smaug expulsou todos os anões e pilhou a
Montanha, transformando-a em seu covil. Agora, Thorin, à quem a Montanha e suas
riquezas pertenciam por direito, está determinado a matar o dragão e recuperar
sua fortuna.
Mas para isso, os anões precisam de um ladrão e para este
posto foi escalado nosso caríssimo Sr. Bolseiro, desesperando-o ao extremo: o
que um pacato hobbit pode saber sobre ladrões e aventuras?
Porém, não há como voltar atrás: Bilbo parte com os anões e
Gandalf para além do que ele julgava ser capaz de ir. O que Bilbo não sabe é
que seu lado Tûk fica mais presente do que seu lado Bolseiro, livrando-o de
grandes encrencas e ganhando o respeito dos anões (que inicialmente não colocavam
muita fé em Bilbo). Além do que, Bilbo encontrará em sua jornada um pequeno
objeto aparentemente insignificante que o ajudará e muito a “lutar” contra o
cruel Smaug...
Eu sou bem suspeita para elogiar J.R.R. Tolkien, para mim é
tudo maravilhoso... E surreal. Gostaria de saber o que havia na água que
Tolkien tomava! Na água dele, do C.S. Lewis, do George R.R. Martin, da J.K.
Rowling... Não entendo como uma mente seja capaz de imaginar tudo o que eles
conseguiram criar! E como aspirante à escritora, tenho que admitir minha eterna
inveja por todos estes escritores, em especial Tolkien que é o mais aclamado (e
venerado). O que me dói é saber que ele já nos deixou e agora escreve história
para São Pedro (ok, esta piada foi horrível)... Temos agora que nos contentar
com os livros e rascunhos que ele nos deixou e os filmes que foram baseados em
sua obra.
E aproveitando que estamos falando deste livro, aproveito
para lembrar à todos que temos um encontro marcado no cinema em dezembro, data
da estreia do filme “O Hobbit”. Será que Gandalf será representado novamente por
Ian McKellen (que fez o mesmo papel na
trilogia “O Senhor dos Anéis”)? Acredito que sim, não consigo ver alguém
diferente como Gandalf...