quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Selinho! Selinho!

Olá, meus lindos e mais do que amados leitores (que bajulação)! Olhem só o que nosso madrinha Fe, do blog Na trilha dos livros, mandou para a gente!


Super fofo não é? Mas tem algumas regrinhas... Nada cabuloso.

1. Indicar dez blogs
Apaixonada por Papel
Discurso em Branco
Escrevendo mundos
Estante de Livros da Marie-Vampi
Leitora It
Livros e Chocolate
Segredos Entre Amigas
Um Bestseller pra Chamar de Meu
Universo Adolescente
Livroterapia

2. Avisar os blogs indicados

3. Colar a imagem na postagem

4. Responder à pergunta: Qual livro você indicaria para uma pessoa começar a ler?
Hummm... Depende muitos... Para pessoas românticas, eu recomendaria O Anel de Noivada, de Danielle Steell. Para pessoas que gostam de fantasia medieval, As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin. Para pessoas que gostam de literatura nacional, Rubem Fonseca, Jorge Amado, Érico Veríssimo e Laurentino Gomes são meus autores favoritos. Para quem gosta de guerras, Trilogia O Século, de Ken Follet, é magnífica... Mas para quem vai começar a ler, eu recomendaria a ler alguma saga bem simples, assim você vai querer saber a continuação e pega o costume de ler. ;)


Meme leia mais, seja mais

Este meme também é da nosso madrinha linda (^.^). Faz parte do projeto do Ministério da Cultura  Campanha de Incentivo à Leitura (estamos importante hein?). É só indicar dez blogs (todos acima) e responder às perguntas abaixo... Respondam também!

1. Você já leu algum livro que mudou a sua vida?
Ahh... Já. O primeiro livro que eu li por conta própria por exemplo, A Droga da Obediência, de Pedro Bandeira. Queda de Gigantes abriu meu gosto pelas guerras, também. Os livros da Agatha Christie me transformam até hoje. Harry Potter aumentou meu gosto pela magia. A menina que roubava livros me mostrou que nem sempre o final é feliz. O Tempo e o Vento me fez amar sagas de famílias. O Poderoso Chefão me fez uma quase mafiosa. E... Ah! Eu vou começar a falar e nunca mais parar! kkkk

2. Recomende um livro, vídeo ou texto que você acha que influenciariam um conhecido a ler.
Hum... As pessoas são muito diferentes, então elas podem não gostar do estilo de algo que eu sugerir. Acredito que todos tem capacidade de ter o hábito de ler e que a maior parte do povo brasileiro não lê por preguiça mesmo... Por isso, meu conselho é começar a ler com livros pequenos e fáceis, mas que tenham continuação. A curiosidade com a conclusão fará a pessoa a pegar o hábito de ler.

Bem, meus queridos! Sintam-se a vontade para comentar! 
Xerus

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Admirável mundo novo, de Aldous Huxley

Capa "Admirável mundo novo"

Título Original:
Brave new world
Autor(a):
Aldous Huxley
Origem:
Inglaterra
Tradução:
Lino Vallandro e Vidal Serrano
Editora:
Globo de Bolso
Ano de publicação:
1932


Estou lendo muitos livros de ficção científica nestes últimos tempos... Mas, sem sombra de dúvida, este é o mais tenebroso de todos. Não só pelo que acontece na história, mas principalmente porque... Bem, este não parece ser um futuro de todo impossível.
 Estamos em 632 depois de Ford em um feliz e estável mundo. Esta atual sociedade está satisfeita com sua vida sem preocupações e livre de negatividades graças ao soma – droga sem efeitos colaterais. Sem preocupações com família (afinal, este conceito não existe mais) ou direitos (sua condição social é predestinada quando se é um embrião e se aprende a amá-la), ela é dividida em cinco castas: Alfa, Beta, Gama, Delta e Ípsilon (respectivamente na condição hierárquica).  
Tudo era perfeito e maravilhoso. Os bebês eram feitos em laboratórios, todos lindos e perfeitos, com seus traços indicando a que casta ele pertencia e, durante seu desenvolvimento, lições sobre como deveria se comportar e pensar eram passadas sem interrupções (principalmente enquanto dormiam). Esta produção em massa de crianças produzia milhões de habitantes para o planeta e alguns milhares de sobrenomes, portanto, não era incomum estranhos terem sobrenomes iguais. “Cada um pertencia a todos”, ou seja, conceito de fidelidade e amor eterno eram a mais pura blasfêmia.
Religião? Por Ford, o que seria isso?
Livros? Por que um prazer tão individual?
Algo ao ar livre? Isto é tão incomodo e sem lucros... Por que não um esporte caro ou um cinema sensível?
Outro modo de pensar? Colocaram álcool em excesso durante o processo de desenvolvimento do embrião...
Falando em excesso de álcool, esta era a explicação lógica que todos arranjavam para o modo esquisito como se portava o protagonista Bernard Marx (este sobrenome lembra algo?). Sua baixa estatura, sua aversão ao soma e suas constantes reclamações sobre como a sociedade era dirigida transformaram Bernard em motivo de chacota e olhares superiores.
Entretanto uma “pessoa” seguidora dos costumes e regras se aproxima de Bernard: Lenina. Linda e pseudosomática, ela é o modelo de perfeição. Porém, para Bernard, ela não é um “pedaço de carne” como todos se tratam.
Uma viagem para uma reserva de selvagens, entretanto, mudará o cotidiano destes dois (e de muitos outros). Os selvagens, apresentados como índios que casam e tem filhos (Ford!), jamais podem sair da reserva... Mas quem disse que daquele lado só existem selvagens? É na reserva que eles conhecerão John, amante de Shakespeare, filho de civilizados e selvagem na alma e o levarão para o mundo.
John influenciará o mundo com toda a sua paixão e poemas... Ou será controlado e alienado por esta sociedade estável?
A preocupação que este livro gera é sobre a alienação. Durante a história, o leitor pode até rir e achar tudo um absurdo, mas será que este futuro é impossível? E, se não for, será que está tão longe quanto parece? Será que estamos tão alienados que nem percebemos? Obviamente que não somos tão “robôs” quanto os personagens da história, mas nós somos completamente desprovidos do controle da mídia e governo?
Realmente é um pouco preocupante este universo criado por Aldous Huxley. Faz o leitor refletir sobre como era a situação na época em que foi escrito o livro, na nossa situação atual e sobre o que nos aguarda no futuro. Ok, admito que um grama de soma de vez em quando não iria matar ninguém e que hoje o mundo está longe de se tornar um lugar satisfatório, mas prefiro a minha capacidade de pensar de agora.

P.S.: dos três grandes livros de ficção científica que eu li (1984, Laranja Mecânica e Admirável mundo novo), todos tratam sobre a alienação... Será este o nosso futuro inevitável? 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Eclipse, de Stephenie Meyer

Título Original:
Eclipse
Autor(a):
Stephenie Meyer
Origem:
EUA
Tradução:
Ryta Vinagre
Editora:
Intrínseca
Ano de publicação:
2007


Com a estreia de Amanhecer parte 2 nos cinemas, decidi falar hoje sobre Eclipse, o terceiro volume da saga que, em minha opinião, foi o mais... “Chatinho” dos quatro. Ele é o rocambole (enrola, enrola, enrola, e vai parar no mesmo lugar) e poderia muito bem ter sido descartado. A história é basicamente a indecisão de Bella entre Edward e Jacob. Mas acho que ofendo gravemente as fãs da saga ao dizer isso... Por isso, vamos ao livro.
Relembrando os últimos acontecimentos, em Lua Nova, depois de um aniversário desastroso na casa dos Cullen, Bella é abandonada por Edward, o que cria um “buraco” profundo e aparentemente irreparável em seu coração. Porém, ela descobre que em momentos de forte adrenalina, a voz do vampiro soa nitidamente em sua cabeça. Ávida por sentir este pedaço de seu amor, Bella tenta conseguir novos momentos perigosos e acaba se aproximando de seu amigo de infância Jacob. Porém até mesmo ele acaba por se afastar e Bella descobre que ele é, na verdade, um lobisomem – eternos inimigos dos vampiros. Um “clima” rola entre os dois, mas alguns contratempos fazem Bella e Edward se reencontrarem e voltarem a ficar juntos.
Jacob fica arrasado e afastasse de Bella. Ao mesmo tempo, uma onda de assassinatos provoca pânico em uma cidade vizinha. O que Bella e Edward não desconfiam é que estes assassinatos são obra de uma antiga inimiga procurando vingança. Uma guerra começa a se formar no horizonte e algumas barreiras precisam ser ultrapassadas.
Quem se destaca muito neste livro são Jasper e Rosalie. Ambos terão suas vidas mortais reveladas, as histórias antes de se tornarem vampiros. E, convenhamos, são os dois passados mais interessantes de toda a família Cullen. Em especial Jasper que, com sua “experiência”, será crucial contra o perigo iminente. E o passado de Rosalie aproximará a fria vampira de Bella (e também será importante no livro seguinte).
Comentando rapidamente sobre o filme e usando as palavras de um crítico, “o filme começa na campina e termina na campina, ou seja, é uma tremenda de uma enrolação” (não faço a menor ideia de quem seja, porque o vi em uma reportagem na TV Cultura, mas foi uma observação genial). Em comparação ao livro, deu uma enriquecida na história, colocando mais cenas de ação, sobre o núcleo do inimigo e ficou bem menos no “água-com-açúcar” do triângulo amoroso. Entretanto, a inexpressividade de Kristen Stewart e a falta de naturalidade de Taylor Lautner me assustam. Não vou criticar Robert Pattinson, porque, além de eu ter um “fraco” desde Cedrico em Harry Potter e o Cálice de Fogo, ele é o menos cruel dos três (tem uma expressividade e um jeito torto de atuar que chega a ser charmoso, mas sou suspeita para elogiá-lo). Claro que ele não está em um nível de dizer que é um ótimo ator, mas sua atuação pode ser considerada agradável. Os efeitos especiais deixaram a desejar e não simpatizei com a trilha sonora.
Entretanto, não sei explicar direito o porquê, mas a Saga Crepúsculo tem algo que atrai a pessoa de uma maneira que chega a viciar. Agora que eu já passei da minha fase de fã, acho uma história fraca... Mas ainda assim, olho no calendário para encontrar um dia vago para ir ao cinema assistir ao desfecho. São livros rápidos, que prendem e (admito) são gostosos de ler. Talvez a resposta esteja na forma rápida e simples de Stephenie Meyer escrever, ou na história de amor, ou no absurdo de uma menina se apaixonar por um vampiro brilhante e por um lobo sem pelos!  O fato é que, apesar de não estar entre os Tops, recomendo este livro para quem quiser um livro quando não tem mais nenhum, mas ainda assim quer uma história diferenciada e que não seja cansativa.
P.S.: falando rapidamente sobre a última nova moda nas livrarias, Cinquenta Tons de Cinza. A autora diz ser fã da Saga Crepúsculo e que se inspirou nela para escrever esta trilogia. Como todos já devem saber, são livros polêmicos pelo seu erotismo. Então, eu me pergunto: onde a Saga Crepúsculo é erótica? 
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